A Prefeitura de Campo Grande oficializou nesta terça-feira (17), no Diário Oficial da Capital, o 39º aditivo ao convênio com a Santa Casa. O termo prevê aumento de R$ 1 milhão no repasse mensal do Município, que passa de R$ 5 milhões para R$ 6 milhões.

O aditivo também prevê repasses retroativos de R$ 4 milhões, sendo R$ 2 milhões para os meses de fevereiro e abril, pagos após a publicação, e outros R$ 2 milhões referentes a março e maio, a serem transferidos posteriormente.

Além disso, a publicação prevê o repasse pontual de R$ 16,6 milhões oriundos de emendas parlamentares, divididos em duas parcelas: uma neste mês e outra em maio. Outro repasse estadual de R$ 8,3 milhões foi anunciado, mas não está previsto no aditivo atual.

A Santa Casa também recebe R$ 18 milhões mensais da União e R$ 9 milhões do Governo do Estado.

Assinaram o aditivo a prefeita Adriane Lopes, a secretária municipal de Saúde Rosana Leite, o secretário estadual Maurício Simões Corrêa, a presidente da Santa Casa Alir Terra Lima e o diretor financeiro Marcos Alceu da Silva Villalba.

O hospital enfrenta dificuldades financeiras, com atrasos salariais e na quitação de fornecedores. A instituição atribui a situação ao aumento de gastos com a folha, impulsionados por exigências sanitárias e reajustes, sem a contrapartida proporcional dos repasses públicos.

A Santa Casa move ação judicial contra a Prefeitura, cobrando R$ 46 milhões supostamente não repassados durante a pandemia, já atualizados com juros e correção monetária.