Cortejo, homenagens e sinfonia latino-americana marcam abertura emocionante do Festival América do Sul
- porPortal do Governo de Mato Grosso do Sul
- 16 de Maio / 2025
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| Créditos: Fotos: Ricardo Gomes/Ascom FAS 2025
A abertura da 18ª edição do Festival América do Sul transformou a noite de quinta-feira (15) em Corumbá num espetáculo de integração, arte e emoção.
Com o Porto Geral como cenário e o Rio Paraguai como testemunha, o evento começou em grande estilo com o cortejo vibrante da Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá (Liesco), que desceu a ladeira Cunha e Cruz trazendo o batuque, as cores e a ancestralidade que fazem pulsar a alma da cidade.
Logo na sequência, um flash mob surpresa misturou dança, música e interação, arrancando aplausos do público presente. Em seguida, o palco foi tomado por homenagens que conectaram passado, presente e futuro da cultura sul-mato-grossense, celebrando a identidade de um povo que faz da arte seu modo de expressão.

“É isso que o Festival representa: um encontro de vozes, ritmos e histórias que compõem a grande sinfonia cultural da América do Sul”, afirmou o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Mendes.
“Começamos com a força das escolas de samba, homenageamos artistas que marcaram nossa história e entregamos prêmios a jovens que já mostram seu talento e sensibilidade. É o Governo do Estado, junto com a Prefeitura de Corumbá e tantos parceiros, fazendo da cultura um instrumento de pertencimento e transformação.”, ressaltou ele.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura o ex-governador Reinaldo Azambuja, o prefeito de Corumbá Dr. Gabriel Alves, o presidente da Câmara Bira, os deputados estaduais Paulo Duarte, Júnior Mochi e Zeca do PT, os deputados federais Dagoberto Nogueira e Beto Pereira, além de autoridades civis e militares que prestigiaram a noite.

Entre os momentos mais emocionantes, destaque para a entrega dos prêmios do concurso Soy Loco por ti América, voltado a estudantes da fronteira, que neste ano homenageou os 250 anos do Forte Coimbra. Crianças e adolescentes subiram ao palco para receber seus troféus, aplaudidos por um público tocado pela força da juventude que valoriza o patrimônio histórico e cultural.
Na sequência, a memória do compositor corumbaense Francisco Ignácio da Silva Neto, o “Tim”, foi celebrada com uma homenagem especial.
Considerado o primeiro sul-mato-grossense a ter uma música gravada em disco, autor de “Silêncio Noturno” e coautor de “Cantiga de Amor à Corumbá”, Tim teve sua trajetória reconhecida em uma cerimônia comovente.
A neta, visivelmente emocionada, agradeceu. “Nossa, muito obrigada. Foi lindo. Me emocionei muito. Ele me faz muita falta. Sou grata pelo que vocês fizeram".

O encerramento da cerimônia ficou por conta da Orquestra América do Sul, uma ousada e emocionante iniciativa que reúne músicos dos 13 países sul-americanos num único palco. Sob regência do maestro Eduardo Martinelli, a apresentação simbolizou o espírito do Festival: integração, diversidade e comunhão cultural.
“A cultura sul-americana tem cor, tem ritmo, tem alma — e ela pulsa aqui, neste Festival. Essa é uma política pública que entrega muito mais que entretenimento: entrega identidade, autoestima e pertencimento. É o Governo do Estado fazendo cultura com responsabilidade e com o coração”, afirmou o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, que também representou o governador Eduardo Riedel durante a cerimônia.
A noite terminou com shows no Palco das Américas, com o talento de Matú Miranda ao lado do consagrado Bebê Kramer, e o carisma da dupla Duduca & Dalvan. E foi só o começo: até domingo, Corumbá será palco de 96 atrações gratuitas, espalhadas por espaços históricos e culturais da cidade.
O Festival América do Sul 2025 é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da SETESC e da Fundação de Cultura, com apoio da Prefeitura Municipal de Corumbá e participação de artistas e autoridades que acreditam na potência transformadora da arte.