Equatorianos vão às urnas em meio a crise de segurança e disputa acirrada pela presidência
- porRedação
- 13 de Abril / 2025
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Daniel Noboa e Luisa Gonzalez, candidatos à Presidência do Equador | Créditos: Reprodução/X - @eldiarioec
Em um cenário de instabilidade na segurança pública e recessão econômica, o Equador realiza o segundo turno das eleições presidenciais neste domingo (13). Os eleitores decidem entre a reeleição do atual presidente, Daniel Noboa, e a eleição da opositora de esquerda, Luisa González.
O primeiro turno, marcado pela disputa acirrada, viu Noboa liderar por uma margem estreita. A campanha foi intensa, com grandes comícios em Quito e debates acalorados. González, da coalizão Revolução Cidadã (RC), criticou as políticas dos governos anteriores, enquanto Noboa, da Ação Democrática Nacional (ADN), alertou sobre a influência de modelos políticos da Venezuela e Nicarágua.
Ambos os candidatos expressaram preocupações sobre possíveis fraudes eleitorais. A violência, impulsionada pelo narcotráfico, domina o cenário político, com um aumento alarmante nos homicídios e ataques criminosos. Noboa respondeu com medidas de linha dura, decretando "conflito armado interno" em janeiro.
Cerca de 13,7 milhões de equatorianos estão aptos a votar, em um pleito que definirá o futuro do país em meio à crise.