Deputados de MS dividem votos em aprovação de 200 cargos no STF; impacto será de R$ 7,8 milhões

| Créditos: Foto: Reprodução/Correio do Estado


Na noite de terça-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou a criação de 160 cargos comissionados e 40 vagas para policiais judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF), em votação que expôs divergências entre parlamentares de Mato Grosso do Sul. O texto-base passou por 209 votos a favor, 165 contra e quatro abstenções, com destaques pendentes de análise.

Divisão em MS
A bancada sul-mato-grossense se dividiu: Dagoberto Nogueira (PDT), Geraldo Resende (PSDB), Camila Jara (PT) e Vander Loubet (PT) apoiaram a proposta, enquanto Rodolfo Nogueira (PL), Marcos Pollon (PL) e Luiz Ovando (PL) votaram contra. O deputado Beto Pereira (PSDB) não teve seu voto registrado.

Impacto orçamentário e mudanças nos gabinetes
O STF estima um custo de R$ 7,8 milhões em 2025, já incluído no orçamento, sem aumento de despesas. Os cargos serão exclusivos para servidores do Judiciário. O projeto também reorganiza os gabinetes ministeriais, elevando para 17 o número de cargos FC-6 (o mais alto, com gratificação extra de R$ 3.256,70) por ministro.

Justificativa e críticas
O STF citou a invasão de 8 de janeiro de 2023 e a necessidade de reforçar a segurança, mas a proposta foi alvo de críticas da oposição, que questionou a expansão de cargos.

Outras votações
Em paralelo, a Câmara aprovou a tramitação urgente de um projeto que beneficia a indústria química com R$ 5 bilhões anuais em incentivos, em meio a debates sobre austeridade fiscal.

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