A vereadora Luiza Ribeiro (PT) pediu a demissão do diretor-presidente da Agetran, Paulo da Silva, após ele admitir na CPI do Consórcio Guaicurus que não aplica multas por superlotação no transporte público de Campo Grande.

Paulo afirmou que, em seu primeiro ano no cargo, não multou as empresas por excesso de passageiros. Luiza argumenta que essa omissão configura prevaricação, prevista no artigo 319 do Código Penal, e improbidade administrativa, segundo a Lei nº 8.429/1992, que penaliza agentes que facilitam o enriquecimento ilícito de terceiros.

A vereadora ressaltou que o Código de Trânsito Brasileiro prevê sanções para veículos que excedem a capacidade permitida, e solicitou que as informações sejam incluídas no relatório final da CPI, além do acionamento do Ministério Público para apurar possíveis crimes administrativos.