Após uma paciente expressar sua insatisfação com o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Almeida, em Campo Grande, em decorrência de uma picada de escorpião, a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) esclarece o protocolo de tratamento adequado para vítimas de ataques de animais peçonhentos na região.

Através do grupo "Aonde não ir em Campo Grande" em uma rede social, a mulher compartilhou uma fotografia do escorpião e da medicação administrada na UPA, expressando sua frustração. "Quando um escorpião te picar fica em casa, porque na UPA Vila Almeida você vai esperar por horas e eles vão te passar dipirona", relatou.

De acordo com informações da Sesau, o tempo de espera na UPA é determinado pela gravidade do caso e pelo estado clínico do paciente, conforme avaliação realizada pelo profissional de enfermagem durante a triagem.

A secretaria ressaltou que a paciente recebeu um conjunto de quatro medicamentos específicos para picadas de animais peçonhentos. Além da dipirona, foram administrados dexametasona (um corticosteroide), bromoprida (um antiemético) e prometazina (um anti-inflamatório), todos com o objetivo de aliviar os sintomas associados ao envenenamento.

"Desta maneira, ao contrário do que foi alegado, a paciente recebeu o tratamento medicamentoso recomendado", enfatizou a Sesau.