Servidores administrativos da UFGD mantêm greve por reajuste salarial

| Créditos: Divulgação

Os servidores administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estão prestes a completar um mês de greve em busca de reajuste salarial. Sob o slogan "Reajuste zero eu não tolero", a paralisação teve início em 18 de março e conta com uma adesão de aproximadamente 90%, de acordo com o Sintef (Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais).

Naara Siqueira de Aragão, integrante do Comando de Greve, destaca a continuidade e força do movimento, ressaltando sua possível relevância histórica, e menciona a adesão nacional dos professores. A mobilização também atinge os técnicos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).

Naara informa que está agendada uma reunião com o Governo para o dia 19, com o intuito de apresentar uma proposta de negociação. Além disso, está prevista a participação de representantes em caravanas para Brasília, com um ônibus programado para integrar a marcha do dia 17.

A greve envolve aproximadamente 1.100 técnicos administrativos das duas instituições, incluindo 350 no Hospital Universitário da UFGD.

Os servidores reivindicam valorização salarial e reestruturação da carreira desde o ano anterior. Até o momento, o Governo Lula não apresentou proposta para atender às demandas.

Diferentemente de docentes de outras universidades federais que aderiram à paralisação, os professores da UFGD estão em "estado de greve", conforme decidido em assembleia do Sindicato dos Docentes da instituição, em 20 de março. O presidente da ADUF/UFGD, Paulino Barroso Medina Junior, esclarece que esse estado indica uma mobilização permanente, com a possibilidade iminente de deflagração da greve.

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