O juiz aposentado compulsoriamente Aldo Ferreira da Silva Júnior, sua esposa Emmanuelle Alves Ferreira da Silva e os empresários José Carlos Lopes, conhecido como Zeca Lopes, e José Carlos Tavares Pinto deverão apresentar ao Judiciário as provas que pretendem produzir em ação por improbidade administrativa.

A decisão é do juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que também autorizou a delimitação conjunta dos fatos e questões jurídicas a serem comprovadas. A análise das preliminares levantadas na defesa foi adiada para momento oportuno.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, entre 2014 e 2016, Zeca Lopes teria repassado R$ 155,2 mil à conta de Emmanuelle Alves para que Aldo incluísse documento falso em processo de precatório. A fraude teria gerado um crédito de R$ 1,3 milhão à empresa Frigolop Frigoríficos Ltda, pertencente ao empresário, com valores a serem pagos pelo poder público.