O promotor de Justiça do Acre, Tales Fonseca Tranin, foi afastado de suas funções pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) após denúncias de envolvimento sexual com ao menos 20 detentos. Tranin, que atuava na 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio, admitiu os encontros, mas negou qualquer ligação com facções criminosas.

A investigação contra o promotor foi aberta a pedido do procurador-geral do MP-AC e autorizada pelo Tribunal de Justiça do Acre. O pedido de afastamento cita que os encontros sexuais ocorreram, em alguns casos, durante inspeções em unidades prisionais, inclusive com presos ligados a facções criminosas, e mediante pagamento.

Tranin teve papel de destaque nas negociações durante a rebelião no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em 2023.