Policiais descobrem estruturas logísticas para o narcotráfico liderado por traficante conhecido como “Macho”.

| Créditos: Divulgação

Policiais em uma nova fase da Operação Ignis, conduzida pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai e a Polícia Federal do Brasil, descobriram estruturas logísticas fundamentais para o narcotráfico liderado por Felipe Santiago Acosta Riveros, conhecido como "Macho".

Durante a operação, foram realizadas 10 buscas em pontos estratégicos do departamento, incluindo uma área rural em Corpus Christi, distrito paraguaio situado a 37 km da fronteira com o Mato Grosso do Sul.

A primeira intervenção ocorreu em Brítez Cue, onde oito buscas visavam encontrar colaboradores e operadores logísticos ligados à organização criminosa, embora não tenham resultado em prisões. Contudo, essa ação desencadeou ordens de captura para pessoas próximas à estrutura criminosa, além da apreensão de evidências cruciais para a investigação em curso.

Outra operação significativa concentrou-se em Corpus Christi, revelando bases logísticas estratégicas da organização criminosa. Durante essa ação, foi descoberta uma pista clandestina preparada para atividades de tráfico aéreo, juntamente com uma residência usada como centro de planejamento para diversos crimes, incluindo assaltos, extorsões, assassinatos encomendados e tráfico de drogas.

Anteriormente, no dia 19 de novembro, durante as buscas da Operação Ignis, seis dos nove pistoleiros mortos foram identificados. O confronto aconteceu durante essa operação coordenada pela Senad e Polícia Federal, cujo alvo era a quadrilha liderada por "Macho". Embora nove membros da escolta tenham sido presos, o próprio "Macho" conseguiu escapar.

Entre os seis identificados, está o brasileiro Alexandre Diamantino de Oliveira. Os demais são os paraguaios Timoteo Leguizamon Báez, seu irmão Adalberto Leguizamon Báez, Elvio Ramón Vera Rivarola, Rodi Ramón Espinola Amarilla e Hugo Velazco.

Os corpos foram transferidos do necrotério de uma universidade em Salto Del Guairá para Asunción. A identificação de três mortos ainda está pendente, suspeitando-se que sejam brasileiros. A Senad está em contato com o Comando Tripartido em busca de informações.

Em uma ação subsequente, os dez detidos durante a Operação Ignis foram transferidos para a capital paraguaia, incluindo o brasileiro Ricardo Luiz Picolotto, conhecido como "R7", associado de "Macho" e responsável pelo fornecimento de armas a facções criminosas no Brasil. Picolotto foi capturado em sua residência em Salto del Guairá.

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