Nesta quinta-feira (29), a Polícia Federal lançou a 25ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar os responsáveis pelo financiamento e incentivo aos supostos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro do ano passado. Sob a coordenação do ministro Alexandre de Moraes, relator da operação no Supremo Tribunal Federal, foram emitidos 34 mandados, destacando-se dois de busca e apreensão e um de monitoramento com tornozeleira eletrônica em Mato Grosso do Sul.

A investigação visa apurar os financiadores da invasão e vandalismo nos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. No total, estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. As ações estão sendo realizadas em diversos estados, incluindo Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Além das apreensões, foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, com estimativas apontando danos ao patrimônio público na ordem de R$ 40 milhões.

Os crimes sob investigação incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, e destruição de bens protegidos. As investigações permanecem em andamento, com a Operação Lesa Pátria mantendo-se ativa e atualizando periodicamente os resultados alcançados.

Medidas Judiciais

- 24 mandados de busca e apreensão (8 - TO), (6 - SP), (2 - MS), (3 - PR), (1 - RS), (1 - MG), (1 - ES), (2 - DF)
- 3 mandados de prisão preventiva (1 - SP), (2 - DF)
- 7 monitoramentos com tornozeleira eletrônica (1 - MS), (3 - PR), (1 - RS), (1 - SP), (1 - MG)