Nesta quarta-feira (7), a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), realizou a terceira fase da operação "Bypass", resultando na prisão de mais dois suspeitos e na execução de quatro mandados de busca e apreensão. As ações tiveram lugar em residências e estabelecimentos comerciais na capital, Campo Grande.

Segundo fontes policiais, as decisões judiciais foram expedidas com base em representação da unidade policial, relacionadas a investigações sobre furto qualificado por meio de fraude informática, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Esta fase da operação sucede a segunda etapa realizada em São Paulo (SP) na terça-feira (6), quando um dos líderes do grupo criminoso foi capturado. Na operação de hoje, o Garras deteve mais dois envolvidos, enquanto também apreendeu diversos bens utilizados na lavagem de dinheiro ilícito, incluindo eletrodomésticos, eletrônicos de alto valor e veículos.

De acordo com as investigações, os indivíduos presos, de 27 e 30 anos, agiram como intermediários para a realização dos crimes no estado de Mato Grosso do Sul, recrutando pessoas com as habilidades necessárias. Além disso, eles mantinham comunicação com os líderes da organização criminosa em São Paulo, além de serem responsáveis por parte da lavagem do dinheiro obtido com os crimes.

O grupo em questão é responsável por um grande furto qualificado por meio de fraude informática em Campo Grande, onde cerca de R$ 1,5 milhão foram subtraídos de uma instituição financeira.

Conhecida como "Cangaço Digital", a organização criminosa não se limita a um único estado, tendo realizado crimes semelhantes em várias partes do país, com lucros que chegam a milhões de reais.