MDB fica de fora de CPI do Consórcio Guaicurus; União Brasil deve presidir investigação

| Créditos: Marcos Tenório/ Midiamax

O vereador Júnior Coringa (MDB), idealizador da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Consórcio Guaicurus, não deverá integrar o colegiado. A ausência ocorre porque o MDB não terá representantes na comissão, que será composta apenas por vereadores do União Brasil, PP, PT, PL e PSDB, partidos com assento na Câmara Municipal.

Com a articulação, a presidência da CPI deve ficar com o vereador Dr. Lívio (União Brasil), autor do segundo requerimento que obteve 15 assinaturas e o aval do procurador-geral da Câmara, Luiz Gustavo Martins Araújo Lazzari.

Segundo Dr. Lívio, a CPI terá cinco membros, indicados pelos partidos com bancada. Ele adiantou que a comissão poderá investigar a utilização da frota, o equilíbrio financeiro do contrato após subsídios e a fiscalização do serviço pela prefeitura e agências reguladoras após o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) de 2020.

Em nota, Júnior Coringa manifestou "satisfação parcial" com o parecer favorável à abertura da CPI, mas lamentou ter tomado conhecimento do teor pela imprensa. Ele criticou o parecer por, segundo ele, não contemplar o principal ponto a ser investigado: a suposta quebra de contrato pelo Consórcio Guaicurus.

Coringa argumenta que seu requerimento original apontava diversos indícios de descumprimento contratual, como superlotação, reajustes tarifários, idade da frota, falta de manutenção e seguro inadequado. Ele também questionou o fato de a investigação se basear no requerimento de Dr. Lívio, protocolado posteriormente ao seu.

Apesar das críticas, Coringa afirmou que a abertura da CPI é um passo importante e expressou o desejo de ser indicado para presidi-la, garantindo uma investigação rigorosa.

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