Justiça questiona MPMS por favorecer Consórcio Guaicurus em disputa bilionária

Advogado Sacha Reck, delator de esquema de fraudes em licitações de transporte coletivo em vários estados do país | Créditos: Foto: Reprodução/Midiamax

Em acórdão recente, a Justiça confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) de manter a concessão do Consórcio Guaicurus em Campo Grande, mas levantou sérias questões sobre a atuação do Ministério Público de MS (MPMS) no caso.

O desembargador Alexandre Raslan, relator do processo, destacou que o MPMS não apenas apresentou provas insuficientes para embasar suas alegações, como também dispensou, sem justificativa, testemunhas cruciais para o caso, incluindo delatores do suposto esquema de fraude na licitação que beneficiou o Consórcio.

A dispensa dos delatores, considerada peça-chave no processo, foi comemorada pelos advogados de defesa do Consórcio, levantando suspeitas sobre a imparcialidade do MPMS na condução do caso.

A decisão da Justiça, que negou recurso do MPMS e manteve a concessão bilionária do Consórcio, gerou forte reação da opinião pública, que questiona a atuação do órgão responsável por defender os interesses da sociedade.

O caso envolve acusações de corrupção e incapacidade das empresas de ônibus em prestar um serviço adequado à população, e a atuação do MPMS tem sido crucial para o desfecho da disputa.

A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e ações efetivas por parte do MPMS, que precisa esclarecer sua atuação e garantir a defesa dos interesses da população em um caso tão importante para a cidade.

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