Guardas Municipais erguem cruzes em protesto por adicional de periculosidade
- porRedação
- 06 de Fevereiro / 2024
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Servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) protestam em frente a Prefeitura de Campo Grande | Créditos: Reprodução/Midiamax
Na manhã desta quarta-feira, servidores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) se reuniram diante da Prefeitura de Campo Grande, situada na movimentada Avenida Afonso Pena, em um ato marcado pela instalação de cruzes no gramado, em uma demanda por adicional de periculosidade e promoções funcionais.
O presidente do sindicato que representa a categoria, Hudson Bonfim, explicou que as cruzes simbolizam o "funeral" dos direitos dos servidores. "Estamos aqui para reivindicar nossos direitos", declarou Bonfim.
Este protesto é apenas um capítulo em uma série de manifestações que se desdobram desde o final de janeiro, desencadeadas pela trágica morte de Célio Guimarães, de 52 anos, que sofreu queimaduras em 50% do corpo durante um incêndio em uma escola localizada no Jardim Itamaracá.
Após a mobilização em frente ao Paço Municipal, está prevista uma marcha até a Câmara dos Vereadores, onde os manifestantes pretendem solicitar uma audiência com as autoridades municipais. Diante das crescentes demandas, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes) informou que a questão do enquadramento está sob análise e negociação com a Secretaria Municipal de Gestão (Seges) e a Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (Sefin).
No entanto, a Procuradoria Geral do Município ressaltou que uma decisão liminar que ordenava à Prefeitura a implementação do adicional de periculosidade foi suspensa pelo Tribunal de Justiça. Assim, atualmente, não há uma determinação para a implementação imediata do adicional, que dependerá de avaliações técnicas e financeiras, além de respeitar a legislação vigente.