Após um recente ataque que deixou três militares americanos feridos, os Estados Unidos tomaram ação em três pontos no Iraque na segunda-feira. O secretário de Defesa Lloyd Austin confirmou a realização desses ataques como resposta a agressões anteriores contra as tropas americanas na região.

"Os ataques precisos realizados pelas forças militares dos Estados Unidos visaram instalações utilizadas por grupos como a Kataeb Hezbollah, afiliados ao Irã", declarou Austin em comunicado oficial. Ele enfatizou que tais medidas são proporcionais e uma resposta direta aos múltiplos ataques enfrentados pelas forças americanas no Iraque e na Síria.

O presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque, que foi conduzido por meio de um drone. Após receber os detalhes, instruiu os altos funcionários da Segurança Nacional durante uma ligação telefônica, seguindo sua ordem para que o Departamento de Defesa preparasse uma resposta ao incidente.

Os confrontos entre as forças dos EUA e grupos vinculados ao Irã têm se intensificado desde 17 de outubro, totalizando 103 ataques contra as tropas americanas na região do Iraque e Síria, conforme dados de fontes militares. A Resistência Islâmica no Iraque tem sido responsável pela maioria desses ataques, em protesto ao apoio dos EUA a Israel durante o conflito com o Hamas na Faixa de Gaza.

A presença militar dos EUA no Iraque, com cerca de 2.500 soldados, e na Síria, com 900, é parte dos esforços para conter a retomada do grupo Estado Islâmico (EI) na região.