João Vitor Fonseca Vilela, estudante de medicina acusado de atropelar e matar a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, foi liberado pela Justiça na última sexta-feira (21). A decisão, proferida pelo Tribunal de Justiça, impôs medidas cautelares ao estudante, incluindo a suspensão da habilitação para dirigir, a proibição de frequentar bares e a obrigação de comparecer a todos os atos do processo.

Danielle Correa de Oliveira foi morta na manhã do dia 15 de fevereiro, enquanto participava de uma corrida com um grupo de atletas na MS-010. Além da vítima fatal, outra corredora ficou ferida. Segundo relatos, João Vitor Fonseca Vilela dirigia embriagado e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Testemunhas afirmam que ele apresentava sinais visíveis de embriaguez e estava desorientado.
 

A defesa de João Vitor Fonseca Vilela argumentou que a soltura do estudante foi uma decisão "sensata", considerando que se tratou de um acidente de trânsito. A decisão judicial que concedeu a liberdade provisória impôs medidas cautelares ao estudante, como a suspensão da habilitação e a proibição de frequentar bares.

A soltura do estudante gerou grande repercussão e críticas por parte de outros corredores e amigos de Danielle. A atleta Gisele Dias, que participava do grupo de corrida no momento do acidente, criticou a decisão e defendeu que crimes como esse deveriam ser considerados inafiançáveis.

A audiência do caso está marcada para os dias 24 de abril e 13 de maio, quando serão ouvidas as testemunhas de acusação e defesa.