Em vídeo, prefeito de Ivinhema acusa PM de extorsão em caso de caminhonete apreendida

| Créditos: Reprodução/Instagram

O prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), denunciou em vídeo nas redes sociais uma suposta tentativa de extorsão por parte do policial militar Rodrigo Ferreira da Silva. Segundo o prefeito, o PM teria exigido R$ 500 mil pela liberação de uma caminhonete Dodge Ram 2500 Laramie, apreendida em operação do Gaeco em outubro de 2024.

Juliano Ferro alega que se recusou a pagar o valor, considerado por ele excessivo, já que o veículo é avaliado em cerca de R$ 258 mil. O prefeito afirma ter se sentido chantageado, pois, antes de entrar com uma ação judicial cobrando R$ 769 mil, o policial teria ameaçado prejudicar sua imagem pública caso não recebesse o pagamento.

O policial militar, por sua vez, afirma que comprou a caminhonete do prefeito em 2023 por R$ 366 mil e a revendeu, posteriormente, por R$ 300 mil. No entanto, a apreensão do veículo pelo Gaeco resultou em prejuízos financeiros para o PM, que teve que devolver parte do valor pago pelo comprador.

Rodrigo Ferreira da Silva entrou com uma ação judicial contra o prefeito, cobrando R$ 769,2 mil, que incluem o valor da caminhonete, perdas financeiras e danos morais. O caso está em andamento na 1ª Vara Cível da Comarca de Ivinhema.

A caminhonete em questão foi apreendida em uma operação do Ministério Público Estadual que investiga o prefeito por suspeita de falsificação de documentos, corrupção e lavagem de dinheiro. A suspeita é de que o veículo tenha sido adquirido de forma irregular após a morte do proprietário.

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