Em MS, União Brasil e PP se unem em federação e Tereza Cristina assume liderança

Rose Modesto e Tereza Cristina | Créditos: Reprodução

Aprovada pelo Partido Progressista (PP) e em fase de negociação pelo União Brasil, a formação de uma federação entre as duas siglas no Mato Grosso do Sul terá a senadora Tereza Cristina (PP) como líder do grupo no estado.

A federação, que consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como um único bloco por um período mínimo de quatro anos, preservando a autonomia de cada legenda, permite coligações para cargos majoritários (prefeito, por exemplo), mas impede alianças com outras siglas em eleições proporcionais (vereadores).

Rose Modesto, presidente do União Brasil em MS, informou a redação do Conteúdo MS, que a federação é amplamente apoiada pelos membros do partido no estado. No entanto, ainda é necessário definir os candidatos para deputados, além de uma definição para o Senado.

A expectativa é de que a federação eleja pelo menos dois deputados federais, somando os esforços do PP, que atualmente possui um deputado (Luiz Ovando), e do União Brasil, que não possui representantes na Câmara e quem vai disputar a vaga será Rose.

Para o governo de MS, há indícios de que a federação apoiará a reeleição do atual governador Eduardo Riedel, com a definição do vice ainda pendente.

A confirmação da federação em MS depende da aprovação dos partidos em nível nacional, com o mesmo impasse na definição de candidaturas.

Tereza Cristina, vice-presidente nacional do PP e com o maior mandato entre os dois partidos, assumirá a liderança da federação no estado, mantendo a existência individual de cada partido.

Segundo Modesto, a federação fortalecerá a atuação dos partidos no estado, mantendo suas respectivas estruturas e candidatos para as eleições.

A federação, se concretizada em nível nacional, criará a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 109 membros, superando o PL, e elegerá 13 senadores.

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