Na manhã desta quinta-feira (28), o corpo de Carlos Eduardo Osório Martins, de 23 anos, foi descoberto em uma das celas da Penitenciária de Segurança Máxima em Campo Grande. Apesar de não apresentar sinais evidentes de violência, o caso foi registrado como uma morte a ser esclarecida pelas autoridades competentes.

De acordo com relatos do boletim de ocorrência, agentes penitenciários abriram as celas para permitir que os detentos desfrutassem do período de banho de sol, quando notaram a presença de Carlos caído no interior da cela 111. Mesmo após tentativas de chamá-lo, o detento não respondeu, e ao acessarem a cela, foi constatado que ele não apresentava sinais vitais. O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o óbito, não encontrando indícios de violência, levantando a suspeita inicial de morte natural. No entanto, o registro oficial na delegacia foi feito como morte a ser esclarecida, e o corpo será submetido a exame necroscópico para determinar as causas do falecimento.

Carlos Osório cumpria pena pelos crimes de homicídio qualificado e associação criminosa, tendo sido condenado a 20 anos e 1 mês de reclusão. Ele estava envolvido diretamente no assassinato de Bruno Schon Pacheco, ocorrido em julho de 2019, onde a vítima foi brutalmente atacada com golpes de faca após ser mantida em cárcere privado. Após enfrentar o Tribunal de Júri, Osório foi sentenciado pelos referidos crimes.