Identificado morto em confronto com o Garras em Sonora

| Créditos: Sidney Assis/Coxim

Na manhã de hoje, o confronto entre policiais do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) e um suspeito conhecido como 'Da Leste' resultou na morte deste último, em Sonora, a 361 km de Campo Grande. 'Da Leste', cujo nome verdadeiro ainda não foi divulgado, era conhecido por seu envolvimento na distribuição de drogas na cidade.

Segundo informações obtidas, 'Da Leste' atuava como fornecedor de entorpecentes para outros traficantes locais. O confronto fatal ocorreu quando os policiais do Garras se aproximaram da residência onde havia denúncias de uma operação de venda de drogas em curso.

Os policiais responderam aos disparos feitos por 'Da Leste', atingindo-o. Apesar de ser socorrido e levado ao Hospital Municipal, ele não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.

A cidade de Sonora tem sido palco de uma intensa disputa entre facções criminosas, especialmente entre o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital), que buscam controlar o tráfico de drogas na região. Esta rivalidade tem resultado em uma série de execuções e um aumento significativo da violência.

Em janeiro, um empresário local foi morto por engano em meio a uma disputa entre facções. Tiago Valdecir Sandrin, de 38 anos, foi confundido com um de seus funcionários, alvo do atentado, devido a características físicas semelhantes. Este episódio evidencia a escalada da violência na região.

Em fevereiro, a Polícia Civil baleou dois supostos membros do Comando Vermelho durante diligências na cidade. Um terceiro suspeito foi preso na mesma operação, portando armas e munições.

Segundo registros policiais, as autoridades têm intensificado as investigações devido à crescente violência resultante do conflito entre o PCC e o Comando Vermelho em Sonora. Este confronto tem levado a um aumento nos índices de homicídios e outros crimes na área.

O mês de março testemunhou outro episódio de violência, com os assassinatos a tiros do professor Jair Ferreira Jara, de 49 anos, e do pintor de obras João Vitor Oliveira de Souza, de 21 anos, dentro do ginásio municipal. O professor foi morto por engano, enquanto o alvo real era João Vitor, que acabou sendo perseguido e executado pelos criminosos.

Testemunhas relataram que os atiradores chegaram ao local em uma motocicleta, disparando indiscriminadamente contra os presentes, incluindo crianças. Os criminosos deixaram um recado ao lado dos corpos, indicando motivações ligadas às disputas entre facções criminosas na região. Seis indivíduos foram presos em conexão com estes assassinatos, demonstrando a determinação das autoridades em lidar com a crescente violência na cidade.

Compartilhe: