Alckmin lamenta tarifa de 50% dos EUA sobre aço e alumínio e diz que caminho está no diálogo

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O presidente em exercício Geraldo Alckmin lamentou nesta quarta-feira (4) a decisão do Governo dos Estados Unidos de dobrar a tarifa de importação sobre aço e alumínio — de 25% para 50% — e destacou que a medida afeta negativamente a economia global. Alckmin defendeu a intensificação do diálogo como caminho para mitigar os efeitos da medida. “Lamento, mas qual o caminho? O caminho é incentivar ainda mais o diálogo”, afirmou.

Segundo ele, o impacto não é sentido só pelo Brasil, mas por diversos países, elevando os custos de produtos e prejudicando a cadeia produtiva internacional. “Não foi só para o Brasil, foi para o mundo inteiro. Haverá um aumento significativo nesses produtos”, afirmou Alckmin.

Ele ressaltou que há uma relação de mutualidade econômica entre Brasil e Estados Unidos no setor siderúrgico. O Brasil é o segundo maior comprador de carvão siderúrgico americano, utilizado para produzir aço semi-elaborado, que, por sua vez, é exportado para os Estados Unidos, onde é transformado em produtos finais como motores, automóveis e aviões.

“No caso do aço, somos o segundo maior comprador do carvão siderúrgico americano. Nós compramos, produzimos o semi-elaborado e vendemos para os Estados Unidos. Eles fazem os motores, automóveis, aviões e mais. Por isso, é uma cadeia extremamente importante”, explicou.

Evento em Minas Gerais

As declarações de Alckmin foram dadas nesta tarde durante a inauguração do Parque Solar de Arinos, em Minas Gerais.

Com um investimento total de R$ 1,5 bilhão, o empreendimento vai gerar aproximadamente 4.000 empregos diretos e indiretos, segundo o governo federal. O projeto é desenvolvido pela Newave Energia.

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