Deputados criticam atendimento da DEAM e pedem afastamento de delegada

Casa da Mulher Brasileira Campo Grande MS | Créditos: CG Notícias

A atuação da Casa da Mulher Brasileira voltou a gerar debates na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) após um novo caso de violência contra a mulher. Desta vez, a vítima é sobrinha do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), que foi agredida pelo companheiro e procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

O deputado relatou que, ao invés de indiciar o agressor, a delegada responsável pelo caso indiciou o irmão da vítima como autor da agressão. A situação gerou revolta entre os parlamentares, que cogitaram pedir o afastamento da delegada.

Este caso ocorre cerca de um mês após o vazamento de um áudio da jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio, que expôs falhas no atendimento da Deam.

O Caso da Sobrinha do Deputado

Segundo o relato de Paulo Corrêa, sua sobrinha foi agredida pelo companheiro com um soco no rosto, quebrando seu nariz. O agressor foi preso por oito dias e liberado com tornozeleira eletrônica e medida protetiva, que o proíbe de se aproximar da vítima. No entanto, o deputado questiona a decisão judicial que permite que o agressor visite a filha do casal.

Críticas ao Atendimento e à Decisão Judicial

Os deputados criticaram a atuação da delegada e a decisão do desembargador que concedeu habeas corpus ao agressor. Alguns parlamentares pediram o afastamento da delegada e questionaram a permissão para que o agressor visite a filha, temendo pela segurança da vítima.

Defesa da Casa da Mulher Brasileira

Apesar das críticas, alguns deputados defenderam a importância da Casa da Mulher Brasileira, ressaltando que ela presta um serviço fundamental no combate à violência contra a mulher. No entanto, reconheceram que há falhas no atendimento que precisam ser corrigidas.

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