Câmara mantém veto à gratuidade no transporte para vítimas de violência

| Créditos: Reprodução/CMCG

A Câmara Municipal de Campo Grande manteve, nesta terça-feira (18), o veto do Executivo ao projeto de lei que concedia gratuidade no transporte público para mulheres vítimas de violência durante o período de atendimentos médicos, psicológicos e judiciais.

O veto foi mantido por 13 votos a 12. Para ser derrubado, seriam necessários ao menos 15 votos contrários.

Autora da proposta, a vereadora Luiza Ribeiro (PT) argumentou que a medida garantiria o acesso ao atendimento necessário às mulheres sem condições financeiras para o transporte. Emocionada, destacada que muitas vítimas ficam desamparadas.

Entre os votos contrários ao veto, os vereadores defenderam que a Câmara já aprova isenções ao consórcio de transporte e que a medida beneficiaria quem mais precisa. O vereador Fábio Rocha (União Brasil) ressaltou que pequenas iniciativas podem fazer diferença na vida das vítimas.

O líder da prefeita, Beto Avelar (PP), defendeu o veto, alegando que o projeto geraria custos ao Executivo, o que configuraria o vício de iniciativa. Além disso, argumentou que as mulheres poderiam estar em risco ao aguardar transporte em pontos de ônibus.

Três vereadores não votaram, o que favoreceu a manutenção do veto.

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