Banco do Brasil recorre de condenação em caso de golpe envolvendo conselheiro afastado do TCE-MS
- porRedação
- 04 de Fevereiro / 2025
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Conselheiro afastado do TCE-MS Ronaldo Chadid | Créditos: Reprodução/O Jacaré
O Banco do Brasil (BB) recorreu da decisão que o condenou a indenizar o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), Ronaldo Chadid, por um golpe financeiro no valor de R$ 9.499,99, além de R$ 10 mil por danos morais. Chadid está afastado de suas funções desde dezembro de 2023, após a Operação Terceirização de Ouro da Polícia Federal (PF).
Chadid alegou ter sido vítima de um golpe de troca de cartões ao sair do shopping JK Iguatemi em São Paulo. Ele afirmou que o taxista trocou seu cartão, clonou sua senha e realizou dois pagamentos. A Justiça então condenou o banco a ressarcir os valores e a pagar a indenização por danos morais.
O BB, no entanto, argumenta que a responsabilidade de evitar golpes é do cliente, alegando que Chadid não tomou as devidas precauções, como verificar se o cartão era o seu ao utilizá-lo na maquininha do taxista. O banco também mencionou que "o sistema bancário está sujeito a limites operacionais" e que o cliente deve ter cautela ao usar seus cartões, "principalmente em locais e condições onde a troca de cartões pode ser facilitada".
A instituição financeira alega que não pode ser responsabilizada por golpes sofisticados aplicados por terceiros e que oferece diversos recursos para evitar perdas, como o bloqueio do cartão pelo aplicativo, funcionalidade utilizada por Chadid após perceber o golpe.
Conclusão:
O caso envolvendo o conselheiro afastado do TCE-MS e o Banco do Brasil levanta questões sobre a responsabilidade pelas fraudes financeiras. Enquanto o banco argumenta que a culpa é do cliente, a justiça já se posicionou a favor do conselheiro, determinando que o banco realize o ressarcimento. A complexidade do caso reside na necessidade de se equilibrar a segurança dos sistemas bancários com a responsabilidade dos clientes na prevenção de golpes.
Fonte: Midiamax