Assistentes da educação protestam por reajuste salarial em Campo Grande
- porRedação
- 07 de Fevereiro / 2024
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Nesta manhã de quarta-feira (7), cerca de 2 mil assistentes da educação municipal se reuniram em frente à Prefeitura de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, para protestar contra a defasagem salarial que afeta a categoria desde 2017.
Conforme informado pelo Mídiamax, a vice-presidente do sindicato que representa os assistentes, Lucyana Dwit, destacou que o grupo está exigindo uma revisão salarial que valoriza os profissionais que atuam na educação infantil. Segundo ela, os assistentes enfrentam uma discrepância significativa em comparação com outras categorias da educação.
"Observamos apenas ajustes mínimos reivindicados em relação às outras categorias da educação. Além disso, estamos fazendo outras exigências, como denúncias relacionadas às condições nas escolas e o direito ao atestado de acompanhante quando precisar levar seus filhos ao médico. Há anos elas tentam ser ouvidas sem sucesso ", ressaltou Dwit.
Ela acrescentou que o sindicato, criado há um ano e meio, foi previsto para fornecer apoio e representação adequada à categoria. Após um encontro com o vereador João Rocha, os assistentes planejam uma reunião com a Secretaria de Educação após o período do Carnaval para apresentar suas propostas e ouvir as contrapropostas, buscando a renovação das demandas exigidas.
Uma funcionária, que preferiu não se identificar, pretende que os servidores tenham dificuldades financeiras para manter uma casa devido aos descontos salariais. "Elas recebem menos de R$ 1 mil para uma jornada de 40 horas semanais. O valor nominal é de R$ 1,5 mil, mas após os descontos, fica abaixo do salário mínimo. Queremos que seja equiparado a R$ 2,5 "Elas desempenham as funções de assistentes de educação infantil, faxineiras e merendeiras, mas não recebem o reconhecimento adequado por isso", lamentou.