O prazo de 60 dias para a transferência de Adélio Bispo, o agressor do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinado pela Justiça Federal da Capital para que fosse levado a Minas Gerais, sua terra natal, foi excedido. Desde sua chegada à Penitenciária Federal de Campo Grande em 8 de setembro de 2018, Adélio continua detido no mesmo local.

O pedido de transferência foi originado pela Defensoria Pública da União (DPU), com base na Lei Antimanicomial, que proíbe a internação de indivíduos com transtornos mentais em estabelecimentos penitenciários ou em instituições com características asilares desprovidas de assistência integral. O prazo estipulado para a transferência de Adélio era de 60 dias, após os quais o Poder Judiciário de Minas Gerais deveria providenciar tratamento ambulatorial ou, em casos excepcionais, internação para garantir sua integridade psíquica e física.