Alex Benitez Gamarra, 30 anos, um dos alvos da investigação conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na 'Operação Last Chat', tentou danificar dois aparelhos celulares momentos antes da chegada do Batalhão de Choque, que prestava apoio durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão, em uma residência localizada em Ponta Porã, distante 334 quilômetros de Campo Grande.

A ação, desencadeada na manhã desta quarta-feira (24), tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas e ao comércio ilegal de armas de grosso calibre. Segundo as investigações, membros dessa facção incluíam policiais militares, servidores públicos e até mesmo três advogados.

Ao todo, foram executados 55 mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva em diferentes localidades, abrangendo Campo Grande, Ponta Porã, São Paulo e Fortaleza.

Conforme relato presente no boletim de ocorrência relacionado à detenção de Alex, ele tinha câmeras de segurança instaladas em sua residência e observou a chegada das viaturas do Batalhão de Choque. Durante a execução dos mandados, os policiais encontraram dois celulares parcialmente danificados e ocultos atrás de uma mala no quarto do investigado, além de resquícios de vidro espalhados no ambiente.

Durante a busca, os agentes também descobriram aproximadamente 200 gramas de maconha dentro de um dos veículos pertencentes ao alvo, uma Volkswagen Amarok, que foram confiscadas. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã como posse de drogas.

Além disso, Alex foi conduzido à sede da delegacia, em cumprimento ao mandado de prisão expedido no âmbito da operação conduzida pelo Gaeco.