TJMS mantém prisão de empreiteiro acusado de fraudar licitações em R$ 78 milhões

GAECO 3ª fase da Operação Successione | Créditos: Reprodução / Dourados News

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) negou o pedido de habeas corpus do empreiteiro Júlio Arantes Varoni, proprietário da Mariju Engenharia, acusado de integrar uma organização criminosa que fraudava licitações para obter contratos milionários. A decisão da 3ª Câmara Criminal foi publicada nesta sexta-feira (21).

Varoni, que foi preso em abril deste ano após meses foragido, é suspeito de crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro. A defesa do empresário alegou que ele possui condições médicas que necessitariam de acompanhamento em casa, mas o desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, relator do caso, afirmou que o sistema carcerário pode fornecer a assistência médica necessária.

A defesa também argumentou que outros réus envolvidos no esquema foram liberados com tornozeleira eletrônica, mas o desembargador destacou que o fato de Varoni ter permanecido foragido por meses pesou na decisão de manter sua prisão.

O empreiteiro é acusado de ter obtido contratos que chegam a R$ 78 milhões por meio de licitações fraudulentas em Amambai. Ele também teria realizado diversas transações financeiras com outros investigados no esquema.

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