Tereza Cristina defende rigor na punição de incêndios florestais e rebate acusações ao setor agropecuário

| Créditos: Foto: Guilherme Martimon/Ministério da Agricultura

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) afirmou que o setor agropecuário não é responsável pelos incêndios florestais no Brasil, defendendo que "o agro não queima e não destrói aquilo que trabalhou tanto para construir". A declaração foi feita durante a discussão de um pacote de projetos de lei que endurecem as punições para crimes de incêndios florestais, priorizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Tereza Cristina ressaltou o compromisso do setor com a proteção das florestas e outras vegetações nativas no país. "Reafirmamos nosso compromisso com a proteção das florestas e demais tipos de vegetação nativa no Brasil e anunciamos uma ação coordenada contra incêndio criminoso", disse a senadora.

No Senado, a parlamentar destacou que produtores rurais, especialmente os de cana-de-açúcar, são gravemente afetados pelos incêndios, citando prejuízos em fazendas em São Paulo e outras regiões. "Os produtores rurais sabem da importância da água, do solo e da vegetação. Não podemos permitir que narrativas falsas culpem os produtores por incêndios cometidos por criminosos", afirmou Tereza Cristina.

A senadora também mencionou investigações em São Paulo que apontam para a possível ação de grupos criminosos nas áreas canavieiras do estado. Segundo ela, esses atos são diferentes das queimadas registradas na Amazônia e no Pantanal, que teriam causas climáticas e manejo ilegal do fogo, hoje proibido.

A FPA, representada pelo deputado Pedro Lupion (PP-PR), também anunciou ações coordenadas na Câmara dos Deputados para aprovar os projetos de lei 3304/24, 3311/24, 3300/24 e 3299/24, que endurecem as penalidades para incêndios criminosos. Lupion destacou a gravidade dos prejuízos no Sudeste e Goiás, enfatizando que os danos afetam diretamente o setor agropecuário e os produtores rurais.

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