Servidores em greve rejeitam proposta do Governo Federal e realizam manifestação na UFGD

| Créditos: Divulgação

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estão em greve desde o dia 18 de março, em busca de melhorias nas condições salariais e de trabalho. Na terça-feira (23/4), os grevistas promoveram uma concentração em frente à Unidade I da universidade, reafirmando a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Durante o evento, Marco Henrique, um dos líderes do comando local de greve do Sindicato dos Servidores (Sintef-UFGD), explicou as demandas da categoria.

Entre as principais reivindicações está o reajuste salarial. Segundo Marco, nos últimos sete anos, a inflação acumulou cerca de 40%, enquanto os salários permaneceram estagnados. Além disso, os servidores buscam uma reestruturação na carreira e a recomposição do orçamento das universidades, que têm sido alvo de cortes, bem como a paridade entre as categorias, permitindo que os servidores técnico-administrativos também possam concorrer a cargos eletivos.

A greve não se limita à UFGD, atingindo também servidores do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e do Hospital Universitário (HU).

Essa paralisação integra uma greve nacional, com a adesão de mais de 60 universidades.

As negociações com o Governo Federal iniciaram-se no começo de 2023, porém, Marco Antônio afirmou que não houve avanços significativos. Na semana anterior, uma proposta do governo foi apresentada, porém foi rejeitada em assembleia pelos servidores. A categoria aguarda uma nova proposta do governo, a ser avaliada em outra assembleia.

“Recebemos uma proposta do governo federal que está muito aquém do que é necessário, por isso foi reprovada. Dessa forma, não há previsão para o término da greve”, afirmou Marco.

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