Secretário de Relações Institucionais de MS tem nome citado em investigação contra Claudinho Serra

| Créditos: Reprodução, e-Saj TJMS

Durante a terceira fase da Operação Tromper, que teve início em 3 de abril, anotações encontradas em cadernos apreendidos mencionam o nome de Sérgio de Paula, secretário-executivo do Escritório de Relações Institucionais e Políticas de Mato Grosso do Sul no Distrito Federal.

A investigação, que visa desmantelar um suposto esquema de corrupção em Sidrolândia, resultou na detenção de políticos, empresários e servidores públicos, com mandados de busca e apreensão realizados para reunir evidências adicionais.

Um dos detidos durante a operação foi o vereador de Campo Grande Claudinho Serra (PSDB), que é apontado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul como líder da organização criminosa. Serra, que também atuou como chefe de gabinete de Sérgio de Paula na Casa Civil do Governo de MS, já se tornou réu no caso.

Embora seu nome tenha sido encontrado nas anotações apreendidas, Sérgio de Paula não é alvo de investigação até o momento. Ele tem sido frequentemente mencionado como candidato a uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de MS.

Os registros encontrados durante a operação também incluem o nome de empreiteiros, como o empresário André Luis dos Santos, conhecido como "André Patrola", envolvido em contratos com a Prefeitura de Campo Grande e a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

Nome de Claudinho Serra, vereador do PSDB em Campo Grande, com valor na frente | Créditos: Reprodução/TJMS

Sérgio de Paula anteriormente firmou um acordo de conciliação com o Ministério Público do Estado, em 2020, em um processo relacionado ao uso indevido de um avião do governo para fins particulares, enquanto ocupava o cargo de presidente estadual do PSDB. O acordo envolveu o pagamento de multa e a destinação do valor para a Segurança Pública.

Entre os implicados na operação, está o empresário Edmilson Rosa, proprietário da AR Pavimentação e Sinalização Ltda, que possui contratos milionários com o Governo do Estado e é investigado por suspeitas de fraude em contratos com a Prefeitura de Sidrolândia.

Além disso, outras empresas, como a GC Obras de Pavimentação Asfáltica Ltda e a CGS Construtora e Serviços Eireli, também estão sob investigação por suas atividades e contratos com a Agesul. Durante a operação, empresários foram detidos em flagrante, mas posteriormente conseguiram liberdade.

Com informações do Midiamax

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