Recompensa de R$ 450 mil oferecida por informações sobre sul-mato-grossense e outros três acusados de duplo homicídio

 Familiares de Rodrigo Alves Rabelo e Valciderlan Sousa, assassinados a tiros em 9 de janeiro em Barra do Corda (MA), oferecem uma recompensa de R$ 450 mil por informações que levem à localização de quatro suspeitos do crime. Entre os procurados está o sul-mato-grossense Giovany Molina Santos, natural de Porto Murtinho.

Além de Giovany, são procurados José Ermes Gomes Silva e Marcelo Gomes Carneiro (pai e filho). A Polícia Civil e a Polícia Militar do Maranhão realizaram uma força-tarefa e cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, mas os três permanecem foragidos.

Um familiar das vítimas, em contato nesta terça-feira (18), explicou que a recompensa é um esforço conjunto das famílias e visa incentivar a obtenção de respostas sobre o caso, reconhecendo a complexidade da investigação diante do grande volume de ocorrências policiais.

Há informações não confirmadas de que Giovany Molina Santos teria sido visto em municípios de Mato Grosso do Sul, inclusive em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, há cerca de um mês.

As investigações da Delegacia Regional de Barra do Corda apontam que o duplo homicídio teria sido motivado por uma disputa de terras, possivelmente griladas, nas regiões de Mirador e Fernando Falcão (MA). A polícia também apura um esquema de grilagem de terras que pode envolver até 20 mil hectares e movimentar cerca de R$ 40 milhões.

Segundo o delegado Brito Júnior, chefe da Delegacia de Barra do Corda, a quadrilha é suspeita de falsificar documentos e ameaçar posseiros para vender as terras a grandes grupos econômicos. Giovany Molina Santos é apontado como possível mandante dos assassinatos.

Local do crime. (Reprodução: Polícia Civil do Maranhão)

De acordo com o delegado Brito Júnior, chefe da Delegacia de Barra do Corda, a quadrilha é suspeita de grilar até vinte mil hectares na região de Mirador, Fernando Falcão, Barra do Corda e outras cidades no entorno, podendo chegar as vendas em R$ 40 milhões. Giovany é apontado como possível mandante dos crimes.

O delegado ainda explicou que modus operandi do grupo criminoso era observar terras devolutas ou particulares sem certificação ou benfeitorias e realizar o deslocamento de matrículas, falsificar georreferenciamento e certificações. Além disso, fazer ameaças a posseiros e agricultores familiares, entre outros, a fim de vender as terras a grandes grupos econômicos ou fazendeiros.

Fonte:  Midiamax 

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