PT opta por voto em papel em eleições internas após negativa de urnas eletrônicas
- porRedação
- 06 de Julho / 2025
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Vander Loubet e Humberto Amaducci | Créditos: Foto: Montagem /O PRECURSOR
A Executiva Nacional do PT decidiu realizar suas eleições internas, marcadas para 6 de julho, por meio de cédulas de papel. A mudança ocorreu após o partido não obter autorização para o empréstimo de urnas eletrônicas junto à Justiça Eleitoral. O PT havia consultado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a decisão cabia aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), que negaram o pedido. A legenda defendia o uso das urnas por considerá-las mais seguras e ágeis na apuração.
Disputa estadual em MS
Em Mato Grosso do Sul, Humberto Amaducci e Vander Loubet disputam a presidência estadual do partido. Amaducci, atual vice-presidente do PT no estado, entrou na corrida após a desistência da deputada Gleice Jane. Ele defende que o partido rompa com o governo de Eduardo Riedel (PSDB) e fortaleça uma frente de centro-esquerda.
Loubet, por sua vez, destacou sua trajetória de 40 anos no PT e afirmou buscar unidade interna para focar nas eleições de 2026. Ambos enfatizaram a necessidade de fortalecer a bancada federal e eleger um senador petista no estado.
Cenário municipal e nacional
Em Campo Grande, o deputado estadual Pedro Kemp e Elaine Becker concorrem à presidência municipal. Nacionalmente, Edinho Silva, apoiado por Lula, e Romênio Pereira, da ala Movimento PT, estão entre os favoritos para comandar a legenda.
Desistência de Gleice Jane
A deputada Gleice Jane justificou sua saída da disputa pelo volume de trabalho e questões de saúde. Loubet defendeu que ela priorize a reeleição para a Assembleia Legislativa.
O PT tem histórico de disputas internas acirradas, como as entre Lula e Eduardo Suplicy em 2002 e entre Camila Jara e Zeca do PT em 2023. Agora, o partido busca reorganização antes das eleições de 2026.