O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, anunciou que a fusão entre o PSDB e o Podemos será oficializada até o fim de abril. Em Mato Grosso do Sul, o Podemos é liderado pela senadora Soraya Thronicke.

A união, que não agrada a muitos filiados tucanos no Estado, deve provocar uma grande saída de membros, especialmente entre vereadores e deputados, que terão 30 dias após a fusão para trocar de partido sem perder o mandato. Deputados poderão esperar a janela partidária do ano que vem, enquanto vereadores só terão essa oportunidade em 2028.

A fusão, no entanto, é vista com ceticismo por tucanos locais, que acreditam que ela resultará em um partido sem grandes mudanças em termos de tempo de televisão e fundo partidário. Juntos, PSDB e Podemos somariam R$ 381,1 milhões de fundo eleitoral, ocupando o sétimo lugar no País.

A união também acrescenta 25 cadeiras na Câmara dos Deputados, sendo 13 do PSDB e 12 do Podemos, além de sete no Senado. No âmbito municipal, o novo partido controlaria 401 prefeituras, com 274 do PSDB e 127 do Podemos.

Enquanto isso, o futuro do governador Eduardo Riedel (PSDB) é incerto. Convidado por PP e PSD, ele ainda não anunciou sua decisão. O Republicanos e o PSD são considerados os destinos mais prováveis, com uma possível migração de aliados para esses partidos.