Professora universitária gera tumulto ao ser conduzida à delegacia por perturbação sonora

A mãe acha que a criança deve ter sido retirada da casa ainda dormindo | Créditos: Dourados Agora

Uma docente universitária, de 49 anos, causou agitação ao ser encaminhada à delegacia após queixas dos moradores devido a um volume elevado de som, no bairro Jardim Novo Horizonte, em Dourados, localidade situada a 221 quilômetros da capital Campo Grande.

A intervenção policial ocorreu em resposta às reclamações sobre o excesso de ruído proveniente da residência da referida professora. Ao se deparar com a presença da equipe policial, a mulher se identificou como docente universitária vinculada à instituição federal e afirmou ter ciência de que, naquele horário, não deveria haver perturbação sonora.

A despeito das alegações de que o som reproduzido era de baixa intensidade e não estava causando incômodo, a professora anunciou que planejava aumentar o volume na semana seguinte, uma vez que havia encomendado um equipamento de maior potência, previsto para chegar nos próximos dias, procedente de Ponta Porã.

Conforme relato da ocorrência, os agentes persuadiram a docente a acompanhar a equipe até a delegacia. Durante o trajeto, dentro da viatura policial, a mulher abriu a porta do veículo enquanto este estava em movimento.

Já nas dependências da delegacia, segundo informações registradas no documento, a professora começou a menosprezar os policiais, desqualificando-os como "guardinhas de merda" e questionando sua competência intelectual, alegando que desconheciam as leis.

Diante da exaltação e do comportamento agressivo, que incluiu gritos e tentativas de registrar a situação por meio de filmagens, os agentes se viram obrigados a utilizar algemas para conter a situação.

O incidente foi oficialmente catalogado como perturbação do trabalho ou do sossego alheio, sendo o aparelho de som apreendido e encaminhado à delegacia.

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