Professor de escola pública de Maracaju é acusado de estuprar a própria filha

Delegacia | Créditos: Reprodução

Um professor da rede municipal de ensino de Maracaju, localizada a 159 km de Campo Grande, está sob investigação policial após sua esposa o acusar de estuprar a própria filha, de apenas 7 anos de idade. A denúncia foi formalizada pela mãe da criança.

O homem, de 46 anos, ainda não foi questionado sobre as alegações. Por questões legais e para proteger a identidade da vítima, sua identidade não será divulgada.

De acordo com informações da Polícia Civil, no último sábado (13), a esposa procurou a delegacia local e registrou um boletim de ocorrência, levantando suspeitas de abuso por parte do marido contra a filha mais nova do casal, que também tem um filho adolescente.

A mulher solicitou medidas protetivas para ela e para a criança, tomando precauções após denunciar o suposto estupro e deixando a residência com a filha, temendo possíveis reações do marido.

No boletim de ocorrência, a mulher fundamentou suas suspeitas com base em mudanças de comportamento observadas na filha, bem como em diferenças de tratamento percebidas entre ela e o outro filho do casal.

"A partir de então, estamos investigando os fatos. Testemunhas estão sendo ouvidas e a possível vítima está passando por exames sexológicos e acompanhamento psicológico. Até o momento, não há evidências concretas", afirmou o delegado Pedro Paiva ao Campo Grande News.

O delegado acrescentou que, após ouvir as testemunhas, o acusado será interrogado, marcando o último estágio da investigação. No entanto, Paiva não revelou se os relatos das testemunhas corroboram ou refutam o suposto estupro.

A secretária de Educação de Maracaju, Carolina de Lima Ferreira e Souza, declarou ter conhecimento do caso, mas afirmou que a pasta ainda não recebeu uma notificação oficial sobre as denúncias contra o servidor.

Em resposta às recentes desenvolvimentos, a gestão escolar da instituição onde o professor atua enviou um comunicado aos pais e responsáveis, informando que solicitou o afastamento do docente à Secretaria de Educação até que os fatos sejam esclarecidos.

"Ao mesmo tempo, é importante destacar que nunca houve incidentes na escola que comprometessem a conduta do professor, uma vez que este é um evento supostamente relacionado à sua vida pessoal e não às atividades escolares", enfatizou a direção.

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