Prefeitura deve ajustar projeto da nova Feira Central após negativa do Iphan

| Créditos: Reprodução/Campo Grande News

O projeto da nova Feira Central, avaliado em R$ 39 milhões, foi rejeitado pelo presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Leandro Grass. Esta é a mais recente de uma série de negativas, que incluem rejeições regionais em 2018, 2020 e 2023. Agora, a Prefeitura enfrenta a necessidade de ajustar o projeto para obter a aprovação do Iphan/MS, enquanto corre contra o tempo para evitar a perda de parte do financiamento.

A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) anunciou que irá revisar o relatório da decisão do Iphan para determinar os próximos passos para viabilizar o projeto.

O despacho do presidente do Iphan destacou pareceres técnicos regionais e nacionais que apontaram deficiências no projeto. Um dos problemas apontados foi a apresentação fragmentada de documentos ao longo do processo, em desacordo com as normas do Iphan.

| Créditos: Reprodução/Campo Grande News

A análise também identificou informações faltantes e inadequações na construção, como diferenças na altura do projeto e falta de esclarecimentos sobre os materiais a serem utilizados. Além disso, é necessário considerar o potencial arqueológico da área.

O Iphan/MS deve enviar oficialmente seu posicionamento à Prefeitura, que precisará seguir as orientações para avançar com o projeto. Os recursos para a construção foram confirmados pela bancada federal e pelo Governo do Estado, mas estão sujeitos à aprovação do Iphan e da Caixa Econômica Federal.

As negativas anteriores do Iphan/MS apontaram que a nova Feira Central poderia comprometer a preservação histórica da região, afetando a percepção do complexo ferroviário e suas relações com a cidade. O parecer também destacou que a altura da nova feira prejudicaria a visibilidade de outras construções tombadas.

Compartilhe: