PM apura mensagens ofensivas à memória do papa Francisco em grupo de WhatsApp
- porRedação
- 22 de Abril / 2025
- Leitura: em 6 segundos

| Créditos: Ilustrativa/PMMS
A Corregedoria da Polícia Militar do Pará abriu investigação para apurar mensagens ofensivas à memória do papa Francisco, que circularam em um grupo de WhatsApp supostamente formado por policiais militares. Prints mostram comentários que se referem ao pontífice como “comunista” e comemoram sua morte com frases como “menos um comunista na Terra” e “já vai tarde”.
A PM informou que instaurou procedimento administrativo para identificar o autor das mensagens. “A corporação não compactua com desvios de conduta de agentes públicos”, declarou, em nota.
A Arquidiocese de Belém afirmou não ter tido conhecimento prévio do conteúdo e repudiou qualquer manifestação que contrarie os princípios cristãos e o respeito à dignidade humana. “Ações que incentivam o ódio ou a intolerância são incompatíveis com os valores do Evangelho”, declarou a Igreja.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em coletiva realizada após o falecimento do pontífice, também se manifestou. O secretário-geral da entidade, dom Ricardo Hoepers, afirmou que as mensagens do papa não são progressistas, mas refletem a “essência do Evangelho”.