Mulher de Bottura é presa em Campo Grande; ele segue foragido na Itália
- porRedação
- 08 de Dezembro / 2024
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| Créditos: Reprodução/Conjour
Raquel Fernanda de Oliveira, esposa do conhecido litigante profissional Luiz Eduardo Auricchio Bottura, foi presa preventivamente nesta quarta-feira (4/12) em Campo Grande (MS). A prisão foi decretada pela juíza Juliana Trajano de Freitas Barão, da 1ª Vara Criminal de São Paulo, que também ordenou a prisão de Bottura em 14 de novembro. Ele, no entanto, permanece foragido, com suspeitas de que esteja na Itália.
O casal é acusado de liderar uma organização criminosa envolvida em diversos crimes, incluindo associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações, falsificação de documento público, usurpação de função pública, prevaricação e violação de sigilo funcional.
As investigações apontam que o grupo, que também inclui uma advogada e um policial civil, atuava fraudando documentos e manipulando processos judiciais em benefício próprio. A advogada teve seu registro profissional suspenso e o policial foi afastado de suas funções.
A juíza justificou a prisão preventiva pela necessidade de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal, impedindo que os acusados interfiram no andamento do processo. A decisão ressalta o histórico de Bottura, conhecido por utilizar manobras judiciais para evadir-se da justiça.
Bottura já foi condenado por litigância de má-fé mais de 300 vezes e é figura recorrente em processos judiciais, acumulando mais de três mil ações em seu nome. Ele é acusado de usar o sistema judicial para constranger desafetos e obter vantagens indevidas.
Histórico de Bottura:
Acumula mais de três mil processos judiciais.
Possui cerca de 300 condenações por litigância de má-fé.
Utiliza táticas como fornecer endereços falsos e processar magistrados para obstruir a justiça.
Já foi preso por suspeita de falsificação de documentos.
Respondeu a mais de 700 processos por crimes contra o consumidor.
Foi pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul em 2014.
A prisão de Raquel representa um novo capítulo na complexa trajetória judicial de Bottura, mantendo em aberto a questão sobre seu paradeiro e o desfecho das acusações contra ele.
Fonte: Conjour