MPMS busca identificar fazendas responsáveis por degradação do Rio da Prata
- porRedação
- 02 de Setembro / 2024
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| Créditos: Foto: Marcos Maluf
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) solicitou à Polícia Militar Ambiental (PMA) a identificação, em um prazo de 60 dias, das propriedades rurais localizadas às margens do Rio da Prata, em Jardim, que estejam em desacordo com a legislação ambiental referente à Área de Preservação Permanente (APP).
A solicitação faz parte de um inquérito civil instaurado em 12 de julho, que investiga as causas da seca e da poluição no rio. O mapeamento abrangerá um trecho de 6,9 quilômetros, onde foi constatado o desaparecimento do rio e a fragilidade da mata ciliar. Em um dos pontos, foi encontrada até mesmo uma barragem improvisada, interrompendo o fluxo natural do rio.
A escassez hídrica na região é agravada pela falta de chuvas regulares, mas ações humanas, como a construção de barragens irregulares, contribuem para a diminuição do fluxo do rio. No final de julho, uma força-tarefa resgatou 200 peixes que estavam em risco de morte devido à falta de água e oxigênio.
O Rio da Prata, com 90,7 quilômetros de extensão, atravessa os municípios de Bonito e Jardim, desempenhando um papel crucial no ecossistema local. O MPMS busca identificar os responsáveis pela degradação do rio e tomar as medidas cabíveis para sua preservação.