MPE: Esquema de R$ 4,6 milhões gerou R$ 730 mil em propina para ex-secretário da Educação de MS
- porRedação
- 19 de Julho / 2024
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| Créditos: Foto: Gaeco
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou um esquema de superfaturamento na compra de aparelhos de ar-condicionado para escolas estaduais, que teria desviado R$ 4,6 milhões dos cofres públicos. O ex-secretário adjunto da Educação, Édio Antônio Resende de Castro Broch, teria recebido R$ 730 mil em propina dos empresários Lucas de Andrade Coutinho e Sérgio Duarte Coutinho, donos da empresa Comercial Isototal.
A propina teria sido paga por meio de notas fiscais frias emitidas pelo Posto Parada 67, dos irmãos Coutinho, e pela LGS Garcia Legal, além de um pagamento em espécie de R$ 200 mil. O esquema envolvia a compra de aparelhos com especificações que só poderiam ser atendidas pela Comercial Isototal, superfaturados em quatro vezes o valor de mercado.
A ex-coordenadora de contratos da SED, Andréa Cristina Souza Lima, também foi denunciada por ter recebido parte da propina e comprado um imóvel de R$ 170 mil com dinheiro em espécie.
Os irmãos Coutinho foram presos por lavagem de dinheiro, acusados de se desfazer do patrimônio acumulado com o dinheiro desviado. O MPE também denunciou a ex-pregoeira Simone de Oliveira Ramires Castro, os empresários Luiz Gustavo de Souza Garcia Leal e Luiz Antônio Garcia Leal Júnior, e Victor Leite de Andrade, primo dos irmãos Coutinho e gerente do Posto Parada 67.