Mortes por SRAG em Mato Grosso do Sul chegam a 348; novos dados revelam impacto severo entre idosos

| Créditos: PMCG

Mato Grosso do Sul registrou um acréscimo significativo nas mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), conforme revelado no boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado nesta quinta-feira (11). Treze novos óbitos foram confirmados na última semana, elevando o total de vítimas fatais para 348.

Dos novos casos, 197 tiveram o agente etiológico identificado, 160 não foram especificados e quatro ainda aguardam classificação. Desde o início do monitoramento, o estado contabiliza 4.570 casos de SRAG, dos quais 2.652 estão associados a agentes etiológicos específicos, como influenza ou vírus respiratórios.

Na capital, Campo Grande, foram notificados 2.061 casos, dos quais 172 resultaram em óbito, com uma taxa de mortalidade de 19,2%. Ponta Porã se destaca como o segundo município com maior número de registros de mortes, totalizando 280 casos notificados e 23 óbitos.

O boletim destaca que os idosos continuam sendo as principais vítimas da SRAG, representando 26% das mortes em indivíduos acima de 80 anos, 22,2% na faixa etária de 70 a 79 anos, e 14,7% entre 60 e 69 anos. Além disso, há uma predominância de mortes entre homens, que correspondem a 53,5% do total.

Entre os casos recentes, duas idosas perderam a vida devido à Influenza em Mato Grosso do Sul, conforme informado no boletim epidemiológico da SES. Com isso, o número de óbitos relacionados à doença neste ano chega a 65.

As recentes mortes foram causadas pelo Influenza H3N2, conforme apontado na atualização dos últimos sete dias. Entre os casos notáveis está o falecimento de uma idosa de 105 anos em Campo Grande e outra de 75 anos em Dourados. Ambas as vítimas apresentavam comorbidades, como doença cardiovascular e diabetes.

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