Morre o maior jogador da história do basquete brasileiro

| Créditos: Foto: Divulgação/Corinthians

Wlamir entrou para a história do basquete nacional e internacional ao ser bicampeão mundial com o Brasil, em 1959 e 1963 e também ter duas medalhas olímpicas de bronze, em Roma, 1960, e Tóquio, 1964, além de quatro Sul-Americanos, em 1958, 1960, 1961 e 1963.

Camisa 5 da seleção, atuou em todas as posições possíveis dentro de quadra, sempre sendo referência. Até por tudo que fez na carreira, ganhou diversas homenagens, como dar o seu nome ao ginásio do Corinthians, a partir de 2016. Em 2018, o clube paulista aposentou o número 5 do time de basquete.


Em 2020, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), homenageou Wlamir com o nome do troféu e um selo entregue ao melhor jogador em quadra no Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, em 2021, entrou para o Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o mesmo acontecendo em 2023, na Federação Internacional de Basquetebol (Fiba).

Carreira de Wlamir Marques
Nascido no dia 16 de julho de 1937, Wlamir Marques iniciou a trajetória no basquete aos dez anos, ao pular o muro do clube Tumiaru, quando conheceu o esporte. Antes, praticava atletismo e natação.

O ‘Diabo Loiro’, como era conhecido, teve grande destaque no XV de Novembro, mas, principalmente, no Corinthians, onde colecionou sete paulistanos, cinco paulistas, três brasileiros e três sul-americanos. Mas o maior feito foi ter marcado 51 pontos contra o Real Madrid, então campeão europeu, ajudando o Timão a ser campeão mundial, em 1965, vencendo por 118 a 109.

Após se aposentar das quadras, se tornou técnico, tanto de times masculinos, como femininos, ganhando quatro campeonatos paulistas (três com o Corinthians Feminino e um no masculino).

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