Miss Guatemala 2017 é acusada de ser chefe de rede de tráfico de drogas

Isel Aneli Suñiga Morfin, de 29 anos | Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

Uma ex-candidata ao Miss Universo foi acusada pelo governo dos Estados Unidos de chefiar um cartel do tráfico de drogas. Isel Aneli Suñiga Morfin, de 29 anos, representou a Guatemala em 2017, mas não conseguiu ser finalista. Apesar disso, conseguiu ser eleita prefeita do município de Ayutla, seguindo os passos do seu pai.

No entanto, um ano após o término do mandato de seu pai, Erik Salvador Suñiga Rodríguez, conhecido como El Pocho, em 2019, as autoridades dos EUA o acusaram de ser o chefe do cartel Los Pochos. Segundo as investigações, o grupo criminoso transportava cocaína da Guatemala, através do México, para os EUA, tendo relações estreitas com o Cartel de Sinaloa – a organização de tráfico de drogas mais poderosa do México.
O homem se entregou  ainda em 2019 e foi extraditado para os EUA, morrendo de câncer na prisão em abril do ano seguinte. Acontece que, segundo relatório do Departamento do Tesouro dos EUA, publicado na última quarta-feira (28), a ex-candidata ao Miss Universo se tornou chefe do cartel, o que facilitaria os negócios por conta de suas ligações políticas.

O ex-marido dela, Juan José Morales Cifuentes, de 33 anos, foi descrito como "distribuidor de cocaína baseado na Guatemala e coordenador de transporte associado ao Cartel de Sinaloa". Ele também seria responsável por executar rivais. O homem foi preso pelas autoridades guatemaltecas em 11 de dezembro e atualmente aguarda extradição para os EUA.

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