Ministra de MS, Cida Gonçalves, é investigada por denúncias de assédio moral e racismo

| Créditos: Reprodução/Internet

A Controladoria-Geral da União (CGU) investiga denúncias de assédio moral e racismo no Ministério das Mulheres, onde a ministra Aparecida Gonçalves, conhecida como Cida Gonçalves, está no centro da polêmica. As acusações, apuradas pelos jornalistas Fernando Assunção e Pedro Borges da agência Alma Preta, envolveram 17 funcionárias e ex-funcionárias que relataram casos de assédio moral.

Uma das denúncias aponta a secretária-executiva do ministério, Maria Helena Guarezi, que teria feito comentários racistas durante uma reunião em 24 de abril. Guarezi, segundo os relatos, teria solicitado que a então secretária nacional de articulação institucional, Carmen Foro, mudasse de lugar, alegando que seu cabelo obstruía a visão.

A CGU, que se dedica a ações de controle interno e combate à corrupção, recebeu denúncias e pediu informações oficiais ao Ministério. Desde a posse de Cida, em dezembro de 2022, pelo menos 59 pessoas deixaram o Pasta, incluindo Carmen Foro, que foi exonerada em 8 de agosto enquanto estava em licença médica, devido a problemas de saúde que, segundo ela, permaneceram surgidos durante seu trabalho no ministério.

Em nota, o Ministério das Mulheres declarou ser contra qualquer forma de discriminação e que investiga todas as denúncias formalizadas. Cida Gonçalves foi contatada para comentar as acusações, mas não respondeu até o fechamento desta matéria.

Cida Gonçalves é militante de movimentos populares e já atuante em governos anteriores, trabalhando em programas voltados para a proteção das mulheres e o combate à violência de gênero.

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