Moradores de diversos bairros de Campo Grande são relatados com forte cheiro de mau cheiro na cidade. Situações semelhantes já ocorreram, como em janeiro deste ano. As fontes de odor ainda não foram concluídas, mas frigoríficos e uma empresa de fertilizantes estão sob investigação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS).

O refrigerador, localizado na BR-060, em Nova Campo Grande, é alvo de uma ação do MPMS, que cobra a instalação de uma cortina arbórea para reduzir o impacto ambiental. Uma audiência sobre o caso está marcada para abril.

Outra empresa investigada é a Organoeste, produtora de fertilizantes no bairro de Los Angeles. Desde 2013, o MP acompanha denúncias sobre o odor na região. Relatórios apontam que o processo de compostagem da empresa pode liberar gases, agravando o problema. O Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução) do MPMS acorda odores intensos no entorno da unidade.

Além do mau cheiro, também há preocupação com o chorume gerado no processo, que pode contaminar o solo e a água. A empresa alegou que segue medidas de adequação ambiental e que a maioria das ações judiciais contra ela foi considerada improcedente. O caso segue na Justiça, com tratativas para um possível acordo.