Mato Grosso do Sul: 16 Hospitais são autorizados a Realizar abortos legais
- porRedação
- 24 de Fevereiro / 2024
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| Créditos: Agência Câmara
No estado de Mato Grosso do Sul, 16 instituições hospitalares estão oficialmente registradas junto ao Ministério da Saúde para a aquisição do medicamento "misoprostol", popularmente conhecido como "cytotec". Esse medicamento é destinado exclusivamente para casos de aborto previstos na legislação brasileira, que incluem situações de estupro, risco de vida para a gestante e anencefalia.
De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o misoprostol teve sua origem como tratamento para úlceras gástricas. No entanto, devido à sua capacidade de induzir contrações uterinas, passou a ser empregado como abortivo.
A Fiocruz ressalta que, embora tenha sido livremente comercializado no Brasil a partir de sua introdução no mercado nacional em 1986, o medicamento foi posteriormente incluído na Portaria 344/1998 da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). Essa portaria regula substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, resultando na proibição de sua comercialização no país, mas seu uso é permitido em ambiente hospitalar.
No Estado, os hospitais qualificados para o serviço são:
- Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, em Aquidauana
- Hospital Regional de Mato Grosso Do Sul, em Campo Grande
- Hospital Regional de Coxim Dr Alvaro Fontana Silva
- Fundação Hospitalar de Costa Rica
- Santa Casa de Campo Grande
- Hospital Regional Dr. José Simone Netto, em Ponta Porã
- Hospital Geral El Kadri Ltda, em Campo Grande
- Hospital Cassems Unidade De Três Lagoas
- Maternidade Candido Mariano, em Campo Grande
- Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande
- Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas
- Hospital Cassems Unidade Ponta Porã
- Santa Casa de Corumbá
- Hospital Regional de Nova Andradina
- Hospital Cassems Unidade de Corumbá
- Hospital Unimed, em Campo Grande
Os dados foram fornecidos através do projeto Achados e Pedidos, realizado pela Transparência Brasil e pela Abraji. A Secretaria de Estado de Saúde possui um protocolo rigoroso para a administração do remédio, que pode ser conferido aqui.