Mato Grosso do Sul: 16 Hospitais são autorizados a Realizar abortos legais

| Créditos: Agência Câmara

No estado de Mato Grosso do Sul, 16 instituições hospitalares estão oficialmente registradas junto ao Ministério da Saúde para a aquisição do medicamento "misoprostol", popularmente conhecido como "cytotec". Esse medicamento é destinado exclusivamente para casos de aborto previstos na legislação brasileira, que incluem situações de estupro, risco de vida para a gestante e anencefalia.

De acordo com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o misoprostol teve sua origem como tratamento para úlceras gástricas. No entanto, devido à sua capacidade de induzir contrações uterinas, passou a ser empregado como abortivo.

A Fiocruz ressalta que, embora tenha sido livremente comercializado no Brasil a partir de sua introdução no mercado nacional em 1986, o medicamento foi posteriormente incluído na Portaria 344/1998 da Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). Essa portaria regula substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, resultando na proibição de sua comercialização no país, mas seu uso é permitido em ambiente hospitalar.

 

No Estado, os hospitais qualificados para o serviço são:

  • Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, em Aquidauana
  • Hospital Regional de Mato Grosso Do Sul, em Campo Grande
  • Hospital Regional de Coxim Dr Alvaro Fontana Silva
  • Fundação Hospitalar de Costa Rica
  • Santa Casa de Campo Grande
  • Hospital Regional Dr. José Simone Netto, em Ponta Porã
  • Hospital Geral El Kadri Ltda, em Campo Grande
  • Hospital Cassems Unidade De Três Lagoas 
  • Maternidade Candido Mariano, em Campo Grande
  • Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande
  • Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas
  • Hospital Cassems Unidade Ponta Porã 
  • Santa Casa de Corumbá
  • Hospital Regional de Nova Andradina
  • Hospital Cassems Unidade de Corumbá 
  • Hospital Unimed, em Campo Grande

Os dados foram fornecidos através do projeto Achados e Pedidos, realizado pela Transparência Brasil e pela Abraji. A Secretaria de Estado de Saúde possui um protocolo rigoroso para a administração do remédio, que pode ser conferido aqui.

Compartilhe: