Justiça concede liberdade a empresário investigado por liderar clã do tráfico na fronteira

Antonio Joaquim da Mota e a esposa Cecy Mendes Gonçalves da Mota | Créditos: Reprodução

Antônio Joaquim da Mota, de 64 anos, conhecido como "Tonho", foi solto recentemente após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele havia sido preso pela Polícia Federal em fevereiro e levado ao presídio federal de Campo Grande, após ser apontado como líder de um clã envolvido no tráfico de drogas na fronteira entre Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Tonho e seu filho, Antonio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, o "Dom", foram alvos de várias operações contra o tráfico de cocaína. Enquanto Dom permanece foragido, sua prisão preventiva havia sido negada em primeira instância, mas posteriormente decretada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) com base em acusações de envolvimento em crimes como tráfico transnacional de drogas, corrupção ativa e porte ilegal de armas.

A Operação Magnus Dominus revelou que Dom havia formado um grupo paramilitar para proteger a família e intimidar concorrentes. A família Mota também está associada a uma apreensão de 3.458 kg de maconha e a diversos equipamentos para produção de drogas encontrados em uma propriedade em Pedro Juan Caballero.

Antônio Joaquim da Mota foi vinculado ao esquema de lavagem de dinheiro do doleiro Dario Messer durante a Operação Patrón, que desmantelou um esquema de corrupção associado à Lava Jato.

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