O juiz Luciano Pedro Beladelli, da 1ª Vara de Anastácio, arquivou o Procedimento Investigatório Criminal que apurava a suposta participação do ex-prefeito Douglas Figueiredo na morte do ex-vereador Dinho Vital. Segundo a decisão, não há elementos mínimos que justifiquem a continuidade do processo.

Douglas chegou a ser preso em maio do ano passado, durante a operação que investigava o caso, mas a detenção foi por porte ilegal de arma. À época, ele afirmou que a ação visava desmoralizá-lo politicamente.

Paralelamente, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou recurso do Ministério Público Estadual, que pedia a prisão dos policiais Bruno César Malheiros dos Santos e Valdeci Alexandre da Silva Ricardo, acusados do homicídio. Os desembargadores consideraram que não houve descumprimento das medidas cautelares.

O Gaeco denunciou os policiais por homicídio qualificado, alegando que a vítima foi atingida pelas costas após uma discussão política. A perícia descartou troca de tiros e indicou que os disparos partiram dos policiais.

A Corregedoria da Polícia Militar, no entanto, defendeu os agentes, argumentando que a vítima portava uma arma e adotou postura ameaçadora. O inquérito militar concluiu que a conduta dos policiais se enquadra nas excludentes de ilicitude.